quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

As Invenções Chinêsas

A China faz mais parte da nossa vida do que imaginamos. Além dos vários produtos que usamos diariamente em casa, no trabalho e na escola serem fabricados no país, muitos outros foram inventados lá. Alguns, essenciais.
      Várias invenções chinesas foram absorvidas por outras culturas de tal maneira, que estas se vangloriam de ser autoras de idéias que a China já adotava há centenas de anos.

      Para dar um exemplo apenas, o alemão Gutenberg é tido como o criador dos tipos ou caracteres móveis para impressão, no ano de 1448. Na realidade, este sistema foi inventado durante a Dinastia Tang (de 618 a 906) e o primeiro livro do mundo foi impresso na China em 868, ou seja, 580 anos antes do europeu.

      No terreno da culinária também houve tentativas de apropriação. O sorvete foi disputado por diversas nações, mas foram encontrados documentos que datam do século XIII, registrando o método pelo qual era feita a iguaria na China. Na Inglaterra, o rei Charles II foi o primeiro a provar um sorvete, mais de trezentos anos depois.

      Depois de muita discussão em que italianos e árabes reclamavam para si a autoria do macarrão, em 2000 um grupo de arqueólogos liderados por Lu Houyuan publicou, no respeitado periódico científico britâncio Nature, sua descoberta de fios de macarrão cozido, protegidos por uma tigela de cabeça para baixo, embutida em argila marrom-amarelada, em Lajia, no Noroeste da China. Segundo os pesquisadores: “O macarrão era fino (com cerca de 0,3 cm de diâmetro), delicado, com mais de 50 cm de comprimento e de cor amarela. Parecia muito o La-Mian, um macarrão tradicional chinês que é feito puxando-se e esticando-se a massa com a mão diversas vezes”. A descoberta data de 4.000 anos atrás.

      Entre os inventos e descobertas que o Ocidente não teve como negar a origem chinesa, estão: Papel, pólvora, fogos de artifício, pipas, guarda-chuvas, ábaco (primeiro instrumento de contagem), porcelana, sismógrafo (aparelho para detectar terremotos), a balança (conhecida como “balança romana”), o ferro fundido (liga de estanho e cobre), uso de animais para o trabalho na agricultura, a arte da equitação, o primeiro relógio para fins astronômicos, o modelo planetário, a bússola, o leme e vários outros instrumentos de navegação, moagem de grãos com maquinário de bambu, o uso da seda para manufatura de vestuário, leques, brinquedos e uma infinidade de outros usos para o tecido. Não é, portanto, exagero, dizer que a China é o verdadeiro berço da civilização.

fonte:nihao.com.be